VERSOS ABSTRATOS

Rabiscando na mente alguns versos,

Vou dando forma ao abstrato.

Misturando sentimentos diversos,

Algo concreto chega a meu tato...

Tu que invades os meus sonhos,

Que os revira e deixa-os pelo avesso;

Vai embora e me deixa tristonho;

Tão..., Que nem eu mesmo me conheço?!

Mulher!Tu roubaste meu sono,

E se não bastasse, agora os versos.

Da minha paz não sou mais dono;

Tu deixaste meus sentidos dispersos,

Espalhados no abstrato deste soneto;

E neste dístico, lhe esqueço, prometo!

Guilherme Pereira
Enviado por Guilherme Pereira em 27/07/2007
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