PSICANALISANDO (VII)
 
 
Não creio que o amor rompa a barreira
Do tempo, da ausência e do maltrato...
Nem creio que isso seja amor de fato!
Estranho amar sua própria carcereira!....
 
P’ra esse sentimento há um outro nome
É síndrome (doença) de Estocolmo
À qual ao meu algoz eu me conformo
E ao amá-lo tanto o medo some....
 
O medo de sentir-se sempre só
O medo de não desatar o nó
Da própria insegurança e aflição...
 
Por isso, escolhe amar sem condição...
Parece-lhe viver a mesma vida
De antes, sem sentir a despedida!....
 
11/11/2016
Ângela Faria de Paula Lima
 
Interagindo com o belíssimo soneto de HSiqueira  DESABAFO
http://www.recantodasletras.com.br/sonetos/5820461