Eu e minha linguagem
Quando digo as minhas palavras
Da minha boca que aqui sussurra,
Quero que saiam da minha linguagem,
Não é efêmera, pois a ferida que sara
É mais bonita em poesia, dela urra
O meu peito que realiza viagem,
Por isso que o universo que é universal
Seja feito de tudo aquilo que lhe compõe,
Assim que a beleza seja um bem sem mal,
Assim a minha linguagem aqui se põe
Como a fala da existência humana, poeta
Sou, escrevo ainda mais, e verso o amor,
Sou um artista destas letras mais esteta,
Eu escrevo e sinto a eterna e imensa dor...