Um poema cotidiano
Quando o infinito, imenso e audaz,
Causa o espectro de cheiros, gosto
De um olhar pelas veredas da noite,
O que mais ainda ali se me apraz
É um gesto que tem um rico jeito
De uma menina crescida e forte,
Mas, quando o choro da lindeza
Essa beleza do universo insiste,
Talvez haja um belo em certeza
De que existe aos olhos que atinge,
Então que a solidão e o sofrimento
Se misturem e causem a máxima
Sensação, que o gosto do momento
De vencer universalmente não seja lástima...