Um soneto liberto
Quando o mórbido poeta encanta
Com a alma mais nebulosa, ele fala
Da arte mais perfeita, assim vive
A um mundo que não faz tanta
Questão da realidade, mas cala
Sobre ele, então ele serve
Aos propósitos de um amor vivo
Na alma do seu povo, e surge
Uma alma que um dia eu livro
Das amarras com que se insurge
Um mundo de amores inconscientes,
Há aqueles que não sabem o que é
Amor, confundem, assim, cientes
De que sou poeta, desejo bem ao que me lê...