A exaltada
Formosa! Que não me existe nada igual!
O seu coração pulsa mais que pulsar...
E nada mais me põe a amar
Aos seus desejos e ao seu corpo escultural...
É assim a minha virgem, fenomenal!
Visão sem olhos qual a minha paixão a brotar
Aos seus sentimentos, sem o mesmo ar,
Sem o mesmo amor ao meu beijar fatal...
Ela! Que aos meus sonhos se entrega
Sem a sua sensatez, e ao seu rumor me prega
À cruz dos seus sacrifícios, sem quer sofrer,
Qual a minha solidão, dentre a sua graça,
Que aos meus anseios vem e passa
Sem quer enxergar à sua vida, o meu viver...
Dolandmay Walter