O fim da guerra
Quando o poeta transforma a realidade,
Quando ele aplica aos maus a lei do verso
E a vontade do universo, ele transcende
À alma artística universal, sem maldade,
Apenas escrevendo o amor, e eu peço:
Que não amem sem palavras, ofende
Ao poeta o amor qualquer, assim que sejam
Amantes da poesia os meus leitores, então
Escrevo universalmente aos corações, se amam
A este pobre ser humano, o perdoem, hão
De saber, conforme percam o medo, o mundo
Mudou e este poeta venceu toda a guerra,
Assim saibam que os maus foram expulsos, fundo
Vou na arte e na poesia, assim este soneto encerra...