Amor oculto II
Há em mim, reminiscências, passadas,
Do passado longínquo, fugaz , roto,
Calmamente fora, sorvido, absorto,
Pelas minhas personas, mascaradas.
Não deixo transparecer, são ceifadas,
No meu cotidiano não denoto,
É este vital antídoto que adoto,
Nas formas mais vis, dissimuladas.
É um meio de abrandar o sofrimento,
Busco a felicidade nesta vida,
Oculto toda forma de lamento.
Mesmo distante o amor, minha querida,
Quiça, um dia termine este tormento,
E um pungente amor, cure esta ferida.
07/11/2016