CHAMADOS

Há hoje, entre nós, tanto tempo e espaço,

Tanta saudade e silêncio também,

Mas, pelo amor, eu te chamo e tu vens...

Sinto-te num espiritual abraço.

Encontrando-nos em almas, assim

Música do céu o silêncio se faz,

O meu amor - infinito - fica mais...

E a vida incessante a vibrar sem fim.

Tal instante, imenso como o Universo,

Impossível, pois, de caber num verso,

Exato pro coração de quem ama.

O Pai de misericórdia infinita,

Compreendido, não vê alma aflita,

Porque, sendo o Amor, por amor nos chama!

Sobral (CE), 2 de novembro de 2016.

Carlos Augusto Guimarães
Enviado por Carlos Augusto Guimarães em 07/11/2016
Reeditado em 20/05/2024
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