HEI DE EVADIR-ME
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Minha alma clama, horizontes mais abertos
em vôos livres a planar por sobre o sol!
Já não contento meus andares sempre perto...
Hei de ir mais longe ouvir de perto o rouxinol!
Quero perder-me nessa busca sem destino,
deixar o vento ser meu guia, meu farol...
Sem nenhum temor, me entregar como um menino
ao tato terno, desse eterno girassol!
Tocar o céu, com as asas do meu sonho
e tingir o azul com versos que eu componho
em melodias, quase sempre assim, tão tristes!
Hei de evadir-me de uma vez dessas cancelas...
Soltar meu barco, confiante nessas velas...
num vôo imenso! Tão solto e sem limites...
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