Errei ao te idealizar

Com propriedade eu assumo que errei.

Quando passei a te idealizar, fantasiar!

Percebi que as qualidades que te imputei,

Nunca poderiam ter nessa vida existido!

Posto que oriundas do meu ingênuo imaginar.

Na solidão em que estava imerso, eu te criei!

Na iminência de que pudesses me acompanhar.

Porém, mais sozinho do que eu era, fiquei...

Pois, tu se recusaras a ser sozinha comigo,

Como castigo, eu tenho que te infirmar!

Infantil, imaturo, e cruel não tenho dúvida.

Mas, não posso carregar toda essa angústia!

E responder sozinho pela culpa recíproca,

Das expectativas estarem a nos frustrar.

Uil

Elisérgio Nunes
Enviado por Elisérgio Nunes em 05/11/2016
Reeditado em 13/09/2022
Código do texto: T5813748
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