O amor aos oitenta
Tortura lenta que atormenta,
Arrebenta, se o amor desativa.
Aflitiva nos deixa a deriva,
Cativa num amar que aparenta.
Aos oitenta, bem que se tenta,
E se contenta na tentativa.
Embora viva a carne se esquiva
passiva, o músculo ralenta.
Se assim a natura determina
Como sina, vontade divina
Elimina o nosso vigor.
Toda música então desafina,
Na surdina nos tiram o amor.
Oh dor! Eita “vida Severina”!
......ooooooOOOOOOooooo......
Bons exemplos são pra ser seguidos, não é Ordones? Sigo tentando.