O poeta que escreve
Se na labuta escrevo a vida,
Eu sou poeta, se na triste
Lida eu faço poemas, vivo
O que escrevo, mais ainda
Porque em escrever insiste
A minha poética, o alívio
Da existência, assim esses
Que ficam aí atrapalhando
O caminho eles que passem
Eu escrevo sempre, voando
Pelas letras escritas, serão
Sempre infelizes e destruídos,
Esses sem alma e coração,
Só não sou mais um vivido...