Finitude da vida
Deidades surreais, transcendentais
Vós, mentores e espíritos luzidos
Leais protetores iluminados
Protejam-me e livrem-me nos umbrais
Sou um espírito, alma, dos ancestrais
Encaro com denodo estes enredos
Exorcizando medos, vis segredos
Porque, somos humanos não animais
No desencarne dai-me, luz, lucidez
Para que, o medo não me sobrepuje
Que possa firme arrostar com altivez
E não achar que seja vultoso ultraje
Aceite o fim com destemor e levez
O corpo será envolto em belo traje
02/11/2016