Soneto à Libélula
Eis que o seu brilho ao ar traz sua magia
Voa leve, sobre voa meu coração
Sua rapidez renova-me a paixão
Que pela vida faz-se e contagia
Se é pr' a te amar, que seja então agora
Pois seus rútilos urgem a emoção
De haver por esperar renovação
Já que é tarde, mas não findou a nossa hora
Vem, mensageira! Roga-te a missão
Que destila no ocaso o que há de amor
Qual anuncia o porvir transformação
Nas asas que carrega há uma célula
Esta que a cura é de toda dor
No núcleo cuja essência és tu Libélula
Trilogia: Sobre fêmeas que voam. Série: O Ambientalista
Soneto à Andorinha
Soneto à Borboleta
Soneto à Libélula