Soneto à Libélula

Eis que o seu brilho ao ar traz sua magia

Voa leve, sobre voa meu coração

Sua rapidez renova-me a paixão

Que pela vida faz-se e contagia

Se é pr' a te amar, que seja então agora

Pois seus rútilos urgem a emoção

De haver por esperar renovação

Já que é tarde, mas não findou a nossa hora

Vem, mensageira! Roga-te a missão

Que destila no ocaso o que há de amor

Qual anuncia o porvir transformação

Nas asas que carrega há uma célula

Esta que a cura é de toda dor

No núcleo cuja essência és tu Libélula

Trilogia: Sobre fêmeas que voam. Série: O Ambientalista

Soneto à Andorinha

Soneto à Borboleta

Soneto à Libélula

Alexander Herzog
Enviado por Alexander Herzog em 30/10/2016
Reeditado em 30/10/2016
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