Irrisória razão...
Ó mundo de sobrados e umbrais!
Spiritus absintados, Orfeu em fúria,
Larápio levado pelas lamúrias...
Outrora, o grito dos egos banais.
Hoje hombre-de-barro, amanhã jamais
Os grandes operários da poesia...
Tirando pó da abóbada da abadia,
Onde pousa o polvo com seus iguais.
Há templo! Pêndulo das palavras!
Dentro desse uni-versus às lavras...
Cheio de mequetrefe e de cafuá.
Neste instante... levianas alegorias,
Mera moldura negra nas galerias...
Donde a razão é uma substância má.