Sonhando
De longe um sono cansado inerte em plumas
abrindo a porta dos olhos aos sonhos
a alma criando faces ,recordando lugares
em movimentos lentos, suaves.
A melodia nascendo, escalando altos pontos
crescendo os sons aflitos nos sonetos
fazendo pausas no encontro dos corpos
nos solfejos dos beijos loucos
O instante perpetua nas peles
o real acontece nas sombras
enquanto o poeta sonha e ama.
O sol acorda em ardentes preces
renascendo notas murmuradas, sussurradas
aquecendo a manhã a noite amada.
26/07/07