Ana Carolina

Ana Carolina, olhos fechados,

Pernas amarradas por suas mãos.

Sentada só, aos prantos,

No seu canto preferido da solidão.

Ana Carolina, rosto molhado, salgada sensação

No silêncio mais absurdo

Sendo interrompido por um ou outro soluço

E as fortes batidas de seu coração.

Ana Carolina que ainda é menina

Espere que o tempo te ensina

A curar as feridas da separação.

Ana Carolina, tu sentis saudades

Mas sabendo a verdade

Não voltes mais não.

Daniel Vitor de Almeida
Enviado por Daniel Vitor de Almeida em 26/10/2016
Reeditado em 26/10/2016
Código do texto: T5803349
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