Ana Carolina
Ana Carolina, olhos fechados,
Pernas amarradas por suas mãos.
Sentada só, aos prantos,
No seu canto preferido da solidão.
Ana Carolina, rosto molhado, salgada sensação
No silêncio mais absurdo
Sendo interrompido por um ou outro soluço
E as fortes batidas de seu coração.
Ana Carolina que ainda é menina
Espere que o tempo te ensina
A curar as feridas da separação.
Ana Carolina, tu sentis saudades
Mas sabendo a verdade
Não voltes mais não.