CADÊNCIA
Fumando meu cérebro na noite passada
Na inquietude muda de minha vida lenta
Não é porque a juventude e'mim assenta
Que necessito e devo, voar em revoada.
Amarro meu sapato para uma jornada,
Mas não quero correr onde o vento venta,
Pois sempre chego onde meu eu inventa
Sem ter que ouvir aquele tiro da largada.
São rápidos todos os seus movimentos
E suas curvas estreitas de sentimentos,
Então, só deixe-me recuperar o meu ar.
Não são seus lábios de lua que eu preciso
Queria uma vida inteira em teu sorriso
Para eu ter tempo... para você me amar.