DESVIOS...
Eu quero aquela de volta,
Eu quero aquela que eu via,
A que tinha consciência,
Aquela que existia.
De fala benevolente,
A palavra amiga do dia,
Que era a consistência,
Na qual minha vida vivia.
Fere-me estes olhos mortos,
Em seus passos tortos,
Que antes me eram guias.
Tempos de mim tão opostos,
Em visão que hoje desgosto,
Amor que de mim desvia.