DESVIOS...

Eu quero aquela de volta,

Eu quero aquela que eu via,

A que tinha consciência,

Aquela que existia.

De fala benevolente,

A palavra amiga do dia,

Que era a consistência,

Na qual minha vida vivia.

Fere-me estes olhos mortos,

Em seus passos tortos,

Que antes me eram guias.

Tempos de mim tão opostos,

Em visão que hoje desgosto,

Amor que de mim desvia.

Inaldo Santos
Enviado por Inaldo Santos em 24/10/2016
Código do texto: T5802110
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