O amor de outra vida
Valsa, uma dança que dançam
O poeta e a bailarina, uma forma
Que humilha e vira sereia, mulher,
Então eu vejo que a ela olham,
Homens, meninos, e ela doma
Um sentimento, existe, mas quer
Viver uma vida, e morre, seu sopro
Cessou e ela foi voar na alma humana,
Por isso a impressão que deixou, corpo
De pecado e vileza, ficou profana,
Numa existência de morte e falsidade,
Pois eis a musa do poeta, não a fantasia,
Se o que escrevo ela considerar maldade,
Que saiba que não amo, sou poeta, logo se via...