O amor de outra vida

Valsa, uma dança que dançam

O poeta e a bailarina, uma forma

Que humilha e vira sereia, mulher,

Então eu vejo que a ela olham,

Homens, meninos, e ela doma

Um sentimento, existe, mas quer

Viver uma vida, e morre, seu sopro

Cessou e ela foi voar na alma humana,

Por isso a impressão que deixou, corpo

De pecado e vileza, ficou profana,

Numa existência de morte e falsidade,

Pois eis a musa do poeta, não a fantasia,

Se o que escrevo ela considerar maldade,

Que saiba que não amo, sou poeta, logo se via...

Ulisses de Maio
Enviado por Ulisses de Maio em 24/10/2016
Código do texto: T5801971
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