O poema da infância do poeta
Quando a dor de ser poeta
Ganha a liberdade universal,
Talvez esses que por aqui
Passam sejam, e o poema atesta,
Apenas poeira cósmica de um mal
Que não passa de depravados e
Um monte de besteira, que eles
Não tem natureza humana, passam,
As minhas asas me tornam eterno,
Sou poeta que não judia deles,
Mas eles são inimigos dos que façam
A arte, não passando de quem enterro
Embaixo das perversões desumanas,
Esses monstros que não tem direito
Ao amor universal, são das causas profanas,
São inimigos do mundo em real, feito
O poema contra todos eles, a amena
Poesia vem dizer dos meus tenros feitos,
Sou poeta que canta na vida o futuro,
Que briga tentando a liberdade, não
Aceito esses monstros no meu puro
Poema que não tem linguagem, fora o coração
Que é meu, assim sou poeta e canto
O meu destino de artista, procuro ser
O amor do meu pranto, a paixão por
Que suspiro, eu sou a minha musa, tanto
Amor queria ter que me apaixonei, a ter
Amores pelo mundo, mas por mim, a dor
De desistir de uma vida de ódio fingido
De um nerd bem sucedido eu não suportei,
Preferi ser poeta e seguir o amado
Caminho de poeta, então eu esperei
Lutando a labuta, fui poeta, não amei,
Pois amar é a falsa moral do poeta,
Amo em anjo, mas não em poeta, dei
Meu coração para mim mesmo, esteta,
E segui a minha vida, apesar de todo
O ódio que provei desses que não
Vão ficar, passarão como a mágoa
De uma criança que brigou, querendo
Mostrar não querer brigar, e o coração
Se magoou pela raiva oponente, de lágrimas se enxagua...