Permanências
Edir Pina de Barros
Em tempos mais remotos, eu vivia
em meio a tantos templos e castelos,
cercados por vergéis imensos, belos,
e conheci a essência da estesia.
Eu era escriba e em tudo e em todos cria,
cantava o amor em versos tão singelos,
mas conheci, da dor, os mil flagelos
a força do penar e da entropia.
Agora estou aqui e ainda escrevo
o que, na impermanência, tem relevo,
porque resiste ao tempo, que é voraz.
É o dom de amar, que sempre se renova,
que vence tudo e a toda e qualquer prova,
que, em meio à guerra, traz a luz e a paz.
Brasília, 24 de Outubro de 2.016.
Caixa de Pandora, pg. 53
Edir Pina de Barros
Em tempos mais remotos, eu vivia
em meio a tantos templos e castelos,
cercados por vergéis imensos, belos,
e conheci a essência da estesia.
Eu era escriba e em tudo e em todos cria,
cantava o amor em versos tão singelos,
mas conheci, da dor, os mil flagelos
a força do penar e da entropia.
Agora estou aqui e ainda escrevo
o que, na impermanência, tem relevo,
porque resiste ao tempo, que é voraz.
É o dom de amar, que sempre se renova,
que vence tudo e a toda e qualquer prova,
que, em meio à guerra, traz a luz e a paz.
Brasília, 24 de Outubro de 2.016.
Caixa de Pandora, pg. 53