A PRINCESA E O CANGACEIRO

Na vista turva do paço

-turva pela distância!-

É de lastimar a ânsia

Da princesa por abraços!

Mas, provindo de um cangaço, o

Cangaceiro Sancho Pança,

Firmou de vez sua lança, e,

Com a princesa, um enlaço

Quis ter a qualquer custo!

Nada por lá, foi tão justo

Do que esta ruidosa aliança...

O amor que serviu de elo,

Da princesa do castelo e o

Cangaceiro Sancho Pança!

Miguel de Souza
Enviado por Miguel de Souza em 24/10/2016
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