DOCE TERNURA

Eis-me ora entregue às graças da preguiça!

Já não careço estar de sobreaviso

Para enfim reavivar o meu sorriso

Em face d'um olhar que me enfeitiça.

É tua pele vã que à minha viça;

É teu carinho só que me é preciso.

Tão imenso o amor! Tão pequeno o siso...

Tanto quanto um encanto compromissa.

Espalho-me amplo e feliz. Refestelado,

Eu desperto com teu corpo ao meu lado

Em nossa intimidade plena, perfeita.

E assim te amo com tão doce ternura

Feita da maravilha sã e pura

Do meu perdão que o teu perdão aceita.

Guarapari - 31 07 2011