Lira insana
Edir Pina de Barros
É no silêncio pleno que se escuta
a lira, que ressoa na alma afora,
assaz solene, límpida e sonora,
de uma beleza ímpar e absoluta.
E a tudo, sem cessar, ela transmuta
em versos, com perícia e sem demora,
que até o triste canta, não mais chora,
e a dor se torna frágil, diminuta.
Os fios da alma são cordas da lira,
que geme e geme ,enquanto o mundo gira,
e o belo, em pura essência, dela emana.
Por isso, nessa vida, assim versejo,
e canto e canto, mais que um realejo,
pois não se cala, a minha lira insana.
Brasília 18 de Outubro de 2.016.
Edir Pina de Barros
É no silêncio pleno que se escuta
a lira, que ressoa na alma afora,
assaz solene, límpida e sonora,
de uma beleza ímpar e absoluta.
E a tudo, sem cessar, ela transmuta
em versos, com perícia e sem demora,
que até o triste canta, não mais chora,
e a dor se torna frágil, diminuta.
Os fios da alma são cordas da lira,
que geme e geme ,enquanto o mundo gira,
e o belo, em pura essência, dela emana.
Por isso, nessa vida, assim versejo,
e canto e canto, mais que um realejo,
pois não se cala, a minha lira insana.
Brasília 18 de Outubro de 2.016.