(Imagem do Google)
INCENSOS DE SAUDADE
Odir Milanez
Eu hoje venho incensos de saudade
de meu amor sequer acontecido.
Eu venho amante, embora sem ter sido,
após sequentes surtos de vontade.
Venho preso, apesar da liberdade,
às sensações de um sonho descabido,
num soneto insensato, sem sentido,
inseminando o inverso da verdade.
Venho colher a lágrima largada
sobre meu verso, verso que entristece
o sorriso da musa imaginada.
Eu venho triste, igual a quem padece
o esmorecer da alma apaixonada
na vigília de um vulto que anoitece...
JPessoa/PB
16.10.2016
oklima
Sou somente um escriba
que escuta a voz do vento
e o versa em versos de amor...
odirmilanez.blogspot.com
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