A viva realidade
Quando o homem que sou vira artista,
Tenta ler um livro como poeta, quando
O poeta masculino que sou tenta a vida,
Todos o odeiam, querem, até quem não conquista,
Impedi-lo de ser humano, mas o artista, suando,
Provou que era humano, assim vivendo a lida,
Então que todos passem como um inverno
Em que hiberna o poeta, mas o artista, em
Agasalho sentimental, vai sendo o terno
Poeta que se desenvolveu na arte, sem
Perder a natureza de um homem e de uma
Criança que sempre foi, assim é o poeta,
Mas há uma esperança pela realidade, suma
A desesperança, viva o amor e sua estética...