Paraíso.
Mais um instante, deleito ainda no teu encanto,
como voz insistente impede o meu partir,
relutante, fujo, deixa-me tonto,
mas sei que sou um louco tentando fugir.
Aos prantos implora mais uma vez.
Conta-me história, deslumbrante insinua-te como aviso,
lembra-me de coisas que o tempo desfez,
insiste como atrevida, me deixando mais indeciso.
Aguça o meu desejo como ato derradeiro,
rendendo-me, faço-me teu, teu prisioneiro,
e deixo que me leves outra vez ao paraíso.
É manhã, e ainda corre o suor de uma noite inteira,
somos agora lembranças de nossas brincadeiras.
É hora, diz-me adeus com um belo e largo sorriso.
Mais um instante, deleito ainda no teu encanto,
como voz insistente impede o meu partir,
relutante, fujo, deixa-me tonto,
mas sei que sou um louco tentando fugir.
Aos prantos implora mais uma vez.
Conta-me história, deslumbrante insinua-te como aviso,
lembra-me de coisas que o tempo desfez,
insiste como atrevida, me deixando mais indeciso.
Aguça o meu desejo como ato derradeiro,
rendendo-me, faço-me teu, teu prisioneiro,
e deixo que me leves outra vez ao paraíso.
É manhã, e ainda corre o suor de uma noite inteira,
somos agora lembranças de nossas brincadeiras.
É hora, diz-me adeus com um belo e largo sorriso.