Ócio da ossatura...
Meu horizonte caído às sombras...
Oh, sorriso do corvo copiosamente!
Mistério do crânio-oco jaz demente,
Senão, loucura efêmera na penumbra.
Neste império sou uma fera-ferida...
Tenho nas vísceras vermes insignes,
Sou infestado de segredos e signos,
Tal um lobo lazarento sem guarida.
Pelo terreiro, as cinzas das órbitas,
Minha carcaça atirada às centelhas...
Neguim! nunca nego ode ao óbito!
Eis vossa ossatura assada à mesa...!
Mesa às ruínas do castelo sem telhas
Onde degusto o esqueleto de Teresa.