Ai que nojo!
E da cozinha chegava um barulho,
Então mergulho embaixo do edredom,
Um som contínuo daquele bagulho,
Embrulho-me e lacro tal qual bombom.
Bom, o que seria aquela algazarra?
Parecia farra naquele escuro,
Muro criei; levantar só na marra,
Uma fanfarra seguia, foi duro!
Furo o meu medo e de mim se esvazia,
Numa agonia vou à ponta de pé,
Com fé, às vezes parava e dava ré,
Ué, sabia que monstro não existia!
Confia mulher, vá ao duelo e mata!
Na lata aberta na pia, a barata.
#Ordonismo
Uberlândia MG
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