UM MAL MENOR

UM MAL MENOR

Não sei que poderia ser pior: Faz-se

A loucura de te amar tão-somente ou

A angústia de sequer saber quem sou?

Eu me rendo ao inequívoco do impasse.

Uma vez que quem dá sua outra face

Tem sobretudo máscara a dar, vou

Contigo aonde tudo começou,

Certo apenas de nosso desenlace...

Um mal menor é tudo o que me brindas!

E as prendas que recebes tu de mim

Pouco te dizem, mesmo que bem-vindas.

Cuida para que as noites sejam lindas...

Por quem és, ama plena ou vai-te enfim!

Acaba mal, qualquer que seja o fim.

Belo Horizonte – 13 02 2006