- Carinho eu gosto!
Passava o tempo jogando baralho para se divertir,
Não percebia que o dia já quase findava, perdia noção.
Sua vida era assim, acordava e já pensando nos amigos.
Sua situação era de uma pessoa no estado normal, era casado!
Sua esposa vivia reclamando dos maus tratos, gritava muito.
Como diz o ditado, não é trovão que alimenta as flores e sim a chuva!
Assim ia passando os dias e nem percebia que nem tudo estava bem.
Filhos já criados ficou sem casar um dos filhos, era muito preguiçoso.
Fazia alguns serviços de alvenaria, não gostava. Gostava do jogo.
A necessidade fazia assim proceder. Tinha uma mulher fogosa e bela!
Bem mais nova e com os hormônios à flor da pele, sentia falta.
Isso é normal? Ao espelho, perguntava.Faço tudo e nada! Sou o que?
A roupa de dormir provocante, melhor perfume, despertar o ser.
Ele deitava tarde, numa noite um grito ecoou: “Carinho eu gosto”...