Me recordo do tempo de criança!

Me recordo do tempo de criança

Na imaginação, imagens revividas

A felicidade com plena esperança

Sonhos fortes se realizam nas lidas

O impossível fortalece a ação e a fé

A tristeza não dura, nasce o sorriso

Com emoção na alma, persisto em pé

Venço adversidades e enfrento risco

Eram tantos os sonhos quando menino

Muitos se realizaram e outros resistem

Os problemas existem e não me vencem

Eu sou um sonhador cheio de esperança

Acredito e batalho como um ser traquino

Aquele que espera e luta, sempre alcança

Recebo com alegria e encantamento e interação da poetisa Roberta Lessaa:

A infância é algo em mim que mantenho sempre em mais rico e saudoso memorial, você escreveu muito bem e me inspirou também:

A INFÂNCIA ME INUNDA

de ideias e ideais

de matérias e materiais

de festejos e festivais

de sinas e sinais

de diferentes e iguais

de imaginários e reais

de singulares e plurais

A INFÂNCIA ME FECUNDA

de leitos e lutas

de pleitos e pratas

de feitos e fatos

de trejeitos e trajes

de eleitos e enviados

de perfeitos e parciais

de afeitos e anormais

A INFÂNCIA ME CIRCUNDA

de alegria e pendor

de harmonia e sabor

de folia e calor

de magia e favor

de poesia e amor

de estoria e clamor

de glória e cor

A INFÂNCIA ME ABUNDA

de resiliência e chão

de potência e pão

de consonância e mão

de aliança e razão

de inocência e emoção

de eloquência e paixão

de paciência e vazão/

A INFÂNCIA ME APROFUNDA

de mares e sabores

de ares e viveres

de pilares e poderes

de pares e saberes

de olhares e quereres

de lugares e pareceres

de voares e conteres

A INFÂNCIA ME REDUNDA

de sóis e bemóis

de luas e ruas

de estrelas e querelas

de colinas e esquinas

de mares de lugares

de vulcões e intensões

de grutas e lutas

A INFÂNCIA ME RETUMBA

de sentimento e sedução

de momento e compreensão

de comedimento e ação

de constrangimento e dedução

de aquecimento e ilusão

de apoderamento e clarão

de discernimento e concatenação

Obrigado, poetisa, por tão belas interações!

Recebo com felicidade a interação do Poeta José Aprígio da Silva!

*** SOU AINDA UMA CRIANÇA (Décima) ***

+++ ABBAACCDDC +++

Aprendi ainda criança que a fé nos nutres.

Sei que não mudei muito, em quase nada.

Hoje tenho sapiência, creio na luz ofertada.

Nessa vida de criança tive muitos mestres.

Guardo cada um na memória, são ilustres.

Sou ainda uma criança, renasço na aurora.

Busco em Deus, a alegria, a paz salvadora.

Fui benzido por Deus, Ele ama as crianças.

Ele é o baluarte, a fonte das nossas fianças.

Deus sabe que eu sou a criança de outrora.

Mais uma vez não deu pra segurar, depois ler o seu soneto, e as várias interações, tiver que dar um tempo nos comentários e fiz essa décima. Corrija os meus eventuais erros, pois, nunca fui bom nessa tal de gramática. Lorde dos Acrósticos * 20/10/16.

O poeta fchagass enriquece minha página com sua interação inspirada!

Parabéns pelo texto. Certamente, cada um de nós tem muitas recordações "do tempo de criança". Você diz (a partir da 4ª estrofe haver interação de outras pessoas (que comentaram o texto)...

RECORDO MUITAS VEZES, O TEMPO DE CRIANÇA.

LEMBRO QUE FUI CRIADO NO SÍTIO,

NO SERTÃO CENTRAL DE PERNAMBUCO

E SENDO FILHO DE´PEQUENOS AGRICULTORES

DA BASE DA PIRÂMIDE SOCIAL, MESMO ASSIM,

JAMAIS ESTARÍAMOS GRITANDO COMO SE FAZ HOJE,

PESSOAS QUE SE ACHAM MODERNAS...

Obrigado, poeta por sua contribuição!