ARMAGEDONIANO
ARMAGEDONIANO
Pode até ser que enfim o mundo finde,
No fim do dia de hoje; ao pôr-do-sol.
Talvez seja mais rubro esse arrebol
E a maior chuva d’estrelas a Hora alinde.
Saudemos a nova era com um brinde!
Obscurecido por nuvens, o sol
Passe a girar nos céus em caracol...
Testemunhas do fim de tudo, vinde!...
Cumpridas as palavras do profeta
Ou o calendário maia, um mal menor
Que ver a lenta morte do Planeta.
Senão, ao menos pelo grande horror
De se ouvir soar a sétima trombeta
E o mundo partir d’esta p’ra melhor.
Belo Horizonte – 21 12 2012