O poema do belo

Se eu visse uma pessoa assim qualquer

E pusesse neste soneto enquanto feio,

Talvez o leitor não soubesse que era uma

Jovem mulher, arrumada e amada, quer

Tenha traços de beleza ou não, e veio

À minha cabeça se existe entre humanos alguma

Mulher bonita, mas não o há, são todos

Podres por dentro, não que não haja

Beleza exterior ou interior, mas o lado

Belo deles é sempre usado, reaja

O leitor pensando se na vida existe

Um conto de fada, uma arte que revela

O belo existencialmente, e insiste

O meu verso em cantar a arte mais bela...

Ulisses de Maio
Enviado por Ulisses de Maio em 10/10/2016
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