Solidão
Edir Pina de Barros
Em teu semblante amado, já não vejo
a luz de teu olhar, sereno e brando,
e nas estradas, pelas quais eu ando,
rumino as ânsias loucas do desejo.
E assim, sem ti, prossigo caminhando,
enquanto a minha lira tanjo, arpejo,
a te chamar - um velho realejo -
a suportar destino tão nefando.
Quisera, sim, a luz de teu sorriso,
e o beijo, doce e terno, que eu preciso,
para seguir, em paz, o meu caminho.
Prossigo no vazio dos teus passos,
sem rumo, sem destino, olhos baços...
Se um dia me ouvirás, nem adivinho.
Brasília, 10 de Outubro de 2.016.
Publicado no facebook em 7 de outubro de 2016
Caixa de Pandora, pg. 61
Edir Pina de Barros
Em teu semblante amado, já não vejo
a luz de teu olhar, sereno e brando,
e nas estradas, pelas quais eu ando,
rumino as ânsias loucas do desejo.
E assim, sem ti, prossigo caminhando,
enquanto a minha lira tanjo, arpejo,
a te chamar - um velho realejo -
a suportar destino tão nefando.
Quisera, sim, a luz de teu sorriso,
e o beijo, doce e terno, que eu preciso,
para seguir, em paz, o meu caminho.
Prossigo no vazio dos teus passos,
sem rumo, sem destino, olhos baços...
Se um dia me ouvirás, nem adivinho.
Brasília, 10 de Outubro de 2.016.
Publicado no facebook em 7 de outubro de 2016
Caixa de Pandora, pg. 61