Amor de besta

Bebi dos lábios dela

uma deliciosa intranquilidade

que queimava como vela

e doía como saudade

E o perfume que ela usava

misturado à nossa paixão

sempre me embriagava

e me deixava em sua mão

Mas quando amanhecia

e o sol violava a janela

minha cama estava vazia

Assim, ela me torturava,

mas eu besta, sempre sorria,

quando sorrindo, ela voltava.

Rômulo Maciel de Moraes Filho
Enviado por Rômulo Maciel de Moraes Filho em 10/10/2016
Código do texto: T5787049
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