Amor de besta
Bebi dos lábios dela
uma deliciosa intranquilidade
que queimava como vela
e doía como saudade
E o perfume que ela usava
misturado à nossa paixão
sempre me embriagava
e me deixava em sua mão
Mas quando amanhecia
e o sol violava a janela
minha cama estava vazia
Assim, ela me torturava,
mas eu besta, sempre sorria,
quando sorrindo, ela voltava.