Sai d'eu, solidão!
A solidão em minha porta bate!
Olhei no olho mágico ela sorrindo,
mas que diacho ela quer vindo?
Tão chata que até meu cachorro late.
Na sombra daquele pé de abacate,
se não abro a porta, fica dormindo,
é como um corrupto extorquindo,
mas com ela não me dou por empate.
Vou dar um jeito de me livrar dela
eu vou sair por trás, pular a janela
e procurar outro lugar, bem longe.
Empreendi fuga com o cão e ele latiu,
a bandida percebeu e nos seguiu;
Será que ela pensa que eu sou monge?
Josérobertopalácio