*AO SOM DO PIANO
Fosse eu uma transeunte apressada,
De olhar disperso, pensamento vago,
Ainda assim meu ouvido com afago,
Cairia ao som de Chopin, deslumbrada.
E, ao pianista que do amor faz alegria,
Arriava a tenda, auscultava o coração,
E junto dedilhava a mesma canção,
Com toda euforia que a arte inebria.
De pé entre aplausos, mesmo distante,
Da janela a voz em eco pedia bis,
Jogaria uma aura em flor-de-lis
E um sorriso grato, farto, inebriante.
Prostrada me renderia ao som do canto,
E ao poeta de amores tantos, e encanto.
1ª colocada, Coletânea Poeart, 2011, RJ
Fosse eu uma transeunte apressada,
De olhar disperso, pensamento vago,
Ainda assim meu ouvido com afago,
Cairia ao som de Chopin, deslumbrada.
E, ao pianista que do amor faz alegria,
Arriava a tenda, auscultava o coração,
E junto dedilhava a mesma canção,
Com toda euforia que a arte inebria.
De pé entre aplausos, mesmo distante,
Da janela a voz em eco pedia bis,
Jogaria uma aura em flor-de-lis
E um sorriso grato, farto, inebriante.
Prostrada me renderia ao som do canto,
E ao poeta de amores tantos, e encanto.
1ª colocada, Coletânea Poeart, 2011, RJ