Na sepultura de um poeta:
No dia em que eu dormir na cama fria
E abrir meus olhos para a eternidade;
Quando encontrar a única verdade,
Que existe nessa dúbia travessia...
Não sofra com tristeza ou com saudade;
Não fique repisando essa agonia;
Reveja apenas toda a poesia,
Que foi plantada com simplicidade.
Recorde, não somente a despedida,
De quem vagou, voou pelo universo
E sim a sua obra incompreendida.
Relembre alguns anseios tão dispersos,
Nos versos transgressores de uma vida,
De quem viveu a própria vida em versos.