O poeta que agia

Se um beijo a vida reservou

Para um poeta que canta com

O passo firme de humanista,

Talvez venha o que apagou

A luz de artista cujo seu dom

Usava, estudante, sem na lista

Das mulheres constar, era pranto

E alegria, rezava o verso como

Um alegorista da vida do canto

Do seu pássaro coronário, tomo

Essa vida como a escrita não

Feita das ações de um poeta,

Era cantor de ações, coração

Indomável, amor de esteta...

Ulisses de Maio
Enviado por Ulisses de Maio em 07/10/2016
Código do texto: T5784281
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