PEQUENINA
PEQUENINA
Ontem te abracei com aquela fé
Que vence a escuridão e a dor em volta;
Quando tão pequenina e sem revolta
Me vinhas com ternura e anseio até.
Percebo quão precioso esse gesto é:
Em meus braços a voar entregue e solta!
E sempre que à memória a imagem volta,
Vejo que só o amor nos pôs de pé.
Hoje talvez lamentes tal lembrança,
Enquanto olhando triste para as horas,
Esperas e, depois de tudo, choras...
Não te desgostes mais... Deita, descansa.
Apesar das distâncias e demoras,
Sempre sempre serás a minha criança!...
Belo Horizonte – 03 06 2005