O ÊXTASE QUE NÃO SE PODE FINGIR - Poesia nº 63 do meu terceiro livro "Relevos"

Nos meus olhos te mostro o gesto brando,

Que por força expulso na humildade,

E já indo de encontro à falsidade,

Que abusas de mim, sempre se enganando!

Para que a alegria duvidosa,

Não seja assim tão tosca e até errante,

Eu sempre sigo sendo teu amante,

Mesmo que tu te finjas ardorosa...

Porém, eu não sou louco de perder-te!

Por mais que o amar nos seja um veneno,

Procuramos a cada um, suster-te.

Quando a fome de sexo, tão sereno,

As chamas aumentar e, convencer-te,

Iremos nos fartar num gozo pleno!

Eduardo Eugênio Batista

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Setedados
Enviado por Setedados em 07/10/2016
Reeditado em 11/11/2016
Código do texto: T5783880
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