O ÊXTASE QUE NÃO SE PODE FINGIR - Poesia nº 63 do meu terceiro livro "Relevos"
Nos meus olhos te mostro o gesto brando,
Que por força expulso na humildade,
E já indo de encontro à falsidade,
Que abusas de mim, sempre se enganando!
Para que a alegria duvidosa,
Não seja assim tão tosca e até errante,
Eu sempre sigo sendo teu amante,
Mesmo que tu te finjas ardorosa...
Porém, eu não sou louco de perder-te!
Por mais que o amar nos seja um veneno,
Procuramos a cada um, suster-te.
Quando a fome de sexo, tão sereno,
As chamas aumentar e, convencer-te,
Iremos nos fartar num gozo pleno!
Eduardo Eugênio Batista
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