O poeta legítimo

Eu canto porque o recanto existe,

Se sou calmo ou furioso, se o amor

Encanta ou desencanta, disso eu

Não tenho a certeza, se insiste

A palavra em dizer da eterna dor,

Ou afirmar sou poeta, não sei do meu

Coração se a escrita é certa, triste

Ou alegre, eu vou, sei apenas que fica

A escrita neste lugar das letras, amaste

Um deles, ou um deles te amou, a lida

Aqui é escrita ou escrever, assim vou

Cantando e quanto mais canto mais amor,

Se houver uma pena a pagar que eu dou

Ao poeta é na certa uma pena sem dor...

Ulisses de Maio
Enviado por Ulisses de Maio em 06/10/2016
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