Soneto meu capricho

Eu fui criança cresci sem vaidade

Neste mundo de tanta intemperança

eu sofrera também como criança

Os caprichos da tosca humanidade

Nos verdores da minha mocidade

Eu perdi toda minha confiança

Vi de perto a rústica vizinhança

Debochando da minha castidade

Como artista do povo fui malvisto

De ser puro no mundo eu não desisto

Porque Deus me deu grande resistencia

Quem nasceu pra ser grande e ter quilate

Nunca perde o valor de grande vate

E nem foge do rumo da decência.

Poeta Agostinho
Enviado por Poeta Agostinho em 06/10/2016
Reeditado em 06/10/2016
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