O poeta solitário

O balanço desse coqueiro

Debaixo do qual o poeta

Lê é fresco como o vento,

Fazendo um corriqueiro

Efeito naquele esteta

Que tem o seu acalento

Na passagem da vida

Pela reflexão simples

Do cotidiano, mas a lida

De poeta quer antes

O amor privado nas festas

E boates, pois ali o seu

Tempo sorve a vida e esta

Passa, mas sem o coração; leitor, teu....

Ulisses de Maio
Enviado por Ulisses de Maio em 05/10/2016
Código do texto: T5782156
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