Na luz dos Altos

No dia em que eu nasci à imensidão,

Um notado azul feito o do mar

Fulgiu em meu peito: cor de coração

Não é vermelho se não é amar.

Rugiu em mim, o fantasma escuro,

O qual eu encontrei às trevas-além:

Dos meus céus, sou um servo-zen,

Como um santo real e de verso puro.

Vagueando notas, avejão prisioneiro,

Na escuridão sem voltar à cor:

Da voz da estrada o luar mais cheio.

Dos meus ais, sou inseguro e triste,

Mas desse notado o que existe,

No buscar da vida o meu cerne-amor.

Dolandmay Walter

Dolandmay Walter
Enviado por Dolandmay Walter em 04/10/2016
Reeditado em 05/10/2016
Código do texto: T5781560
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