A era da solidão
A humanidade, cada vez mais só,
Tropeça no seu próprio egocentrismo.
Não faz ideia de que é o pó do pó
E nada sobra do seu narcisismo.
Não tem benevolência, não tem dó;
Só tem um parco sentimentalismo;
No relacionamento dá um nó
E dá um laço no seu egoísmo.
Segue perdida em seu pequeno espaço;
Cada vez mais distante, mais sintética,
Tentando remoer o seu fracasso.
Em sua atividade “cibernética”,
Vive isolada em seu fatal pedaço,
Em sua caixa-vida tão hermética...