O poema invadido
Uma flauta soava do oceano
E um peixe seguia o pescador,
Que andava sobre as águas
A ser seguido pelas aves e o ano
Daquele tempo cessou de passar a dor
Dentro dos corpos afetivos e a mágoa
Brotou do chão como uma erva daninha
Gigante e todos os planetas caíram
Como pedras de fogo, então a minha
Canção caiu como chuva e choraram
Os olhos dos céus advindos dos intrusos
Cujos sentimentos doíam na adversidade
Dos conhecimentos e das formas e o uso
Das penas que lhe cabiam, sem maldade...